Minha opinião, somente.

          O ser humano, desde que partiu da África (?) para conquistar o mundo, ocupou e modificou diversos ambientes por onde passou. Ao cumprir com este itinerário, se tornou a espécie animal com maior potencial destrutivo que já passou pelo planeta. A busca desta nossa espécie, que parece ser incansável e incessante, é por poder (domínio territorial e poder econômico), qualidade de vida e longevidade, mas parece que o poder sempre está adiante. Tanto que, muitas vezes, para incrementar o desenvolvimento econômico e o alcance do seu poder, o ser humano acaba por destruir o ambiente ao seu redor.            Vejamos o caso da história do Brasil. Um território "descoberto" pelos imperialistas, e que, desde o princípio, cresceu em detrimento do ambiente natural. Para dominar o território e, assim, lucrar, os desbravadores desmataram, traficaram, escavaram e plantaram, às custas das reservas naturais do território, que ora não se constituía da Nação brasileira. De fato, hoje

Disponível em: https://blog.emania.com.br/microfone-de-mao-e-condensador-diferenca/           Quando eu era mais ignorante do que hoje, mais imaturo na idade e na cabeça, e ouvi falar de "lugar de fala" (ainda que não tivesse esse título), eu pirei. "NOOOOSSA, QUE ABSURDO! EU FALO DO QUE EU QUISER, SIM! NINGUÉM PODE ME DIZER DO QUE EU NÃO POSSO FALAR!" Mas aí, camarada... você vai crescendo, estudando e conhecendo pessoas mais inteligentes que você, e você vai se distanciando dessa visão direitista de mundo (sim, é isso mesmo que eu penso). Hoje eu reconheço que tenho um lugar de fala meu, e que os outros têm os lugares de fala deles, e isso está ok! Está correto assim. Pra começo de conversa, sou privilegiado demais pra conseguir sequer enxergar alguns problemas. Para pessoas como eu, branco, cristão, homem e hétero, os problemas de determinados grupos são difusos, irreconhecíveis muitas vezes. Portanto, do meu lugar privilegiado, muitas vezes pode ser fácil

                     Pros jovenzinhos do futuro (>2000) que porventura lerem isso aqui: Num passado distante ( kkk mentira) existiam artefatos capazes de transmitir dados de um aparelho eletrônico para outro, os chamados  CDs . Um tipo de CD pode ser gravado uma vez, e não pode ser regravado, o chamado  CD-R  ( C ompact   D isc   R ecordable ), e outro tipo podia ser gravado, apagado, regravado, apagado, e assim por diante, o chamado CD-RW ( C ompact   D isc   R ecordable Re w ritable ). Brincadeiras  à parte, hoje em dia os CDS são menos utilizados (e talvez por isso alguns realmente não estejam familiarizados com eles), e vão sendo cada vez mais substituídos por objetos menores e com maior capacidade (memória e reutilização), como os pendrives , e ainda mais recentemente, por  nuvens .            Feitas as devidas apresentações, vamos ao que interessa. No mundo cada vez mais conectado e veloz, aprendemos de formas diferentes de como aprendíamos antigamente. As informa

          Professor não é Tio. Professor não trabalha porque ama . Professor não está cumprindo com uma missão. Professor não "aguenta tudo". Esses e vários outros argumentos são importantes mantenedores de um movimento repressor que mantém o profissional professor lá embaixo, na condição de quem aceita tudo, e alimentam a ideia de que "tudo bem" estar na condição de uma profissão que não remunera bem, que não oferece uma estrutura confortável e estável.. É visto com naturalidade que um professor não seja bem remunerado, por que afinal, " quanto amor e dedicação" , não é mesmo? Ensinar desde cedo as crianças a chamar os professores de "tios" ("tias", na maioria das vezes), viabiliza o enraizamento, na cabeça dessas crianças (e futuros adolescentes, e futuros adultos), que aquele indivíduo ali na frente do quadro pode ser tratado como um parente próximo, benevolente, paciente, e que por mais que seja desrespeitado e desvalorizado, volta

          Depois que criei o Blog me questionaram sobre o título, porque é, normalmente, uma frase utilizada por determinadas pessoas que tem pensamentos reacionários para justificar a emissão de certas "opiniões". Na minha opinião, "opinião" é você gostar mais de azul do que de cinza. É você gostar mais de doce do que de salgado. É começar a comer a coxinha por baixo, é não gostar de roupas longas (no seu corpo, por que você não tem nada a ver com o que os outros vestem ou deixam de vestir {só minha opinião!}), é chamar de biscoito ou de bolacha, é preferir sushi à temaki, churrasco à pizza, é achar que a Terra é plana, é ser ateu ou cristão ou budista ou candomblecista, é ter um pensamento político liberal ou de esquerda ou de direita. Opinião é ter uma determinada preferência por um estilo de cabelo, roupa, ou preferir se relacionar com pessoas asiáticas em vez de europeias, ou preferir  se relacionar com uma pessoa negra em vez de uma pessoa branca (ou uma b

          "Tempos difíceis virão", disse Dumbledore a Harry Potter quando a ameaça do soerguimento de Voldemort estava pairando sobre o mundo. Se você não conhece o mundo criado por JK, aconselho a conhecer, mas não faltará explicação aqui: Voldemort é um personagem movido pelo desejo de ser único, imbatível e imortal. Quando Voldemort esteve em sua plena forma, perseguia os demais personagens, que não tinham seu "sangue" e, na cabeça dele, seus "direitos". Ele perseguiu, matou e torturou essa parcela da população e todos aqueles que tentavam defendê-los. Infelizmente, vejo paralelos entre essa história e o mundo real, e como eu vivo nesse mundo real, vivo me preocupando.            Especificamente no Brasil, existe uma crescente de pensamentos "voldemortianos" , se me permitem o neologismo, com a brutal diferença de que, aqui (e por enquanto), a maioria desses seres arrogantes não tem o aval para usar armas (mas essa questão de armame