Minha opinião, somente.

          Efemeridade. Uma palavra que não define a internet, mas acompanha grande parte do que vivemos/fazemos/postamos nesse mundo virtual. Se por um lado as redes sociais permitem que uma frase dita num momento inoportuno, um comentário racista, uma calúnia, uma foto antiga na companhia de uma pessoa atualmente desmascarada como legítima criminosa , ou qualquer texto que seja ofensivo e normalmente velado seja recordada para sempre com um simples  print , por outro lado, às vezes algo que seria construtivo e formativo (olha essa minha pretensão!) facilmente é apagado pela avalanche de atualizações e postagens das redes sociais (esse fide infinito que nos prende por horas a fio) . É um mundo efêmero, solúvel, raso. Desiludido, então, com a possibilidade de postar aqueles característicos "textões" para tão logo serem esquecidos em um rolar de linha do tempo, decidi abrir um espaço no qual as minhas opiniões, críticas, conselhos e desabafos possam perdurar, permaneçam acess

          X Y:             Meu filhão nasceu! Meu primeiro filho vai ser macho, pra cuidar da irmã! Vai ser pegador! Malandro! Safadão do papai! Mãe de menino sofre! Menino brabo retado, com esse ninguém mexe! Tá com quantas namoradas na escola? Paquera aí a titia, como é (piscando o olho)? Esse menino só vive nu kkk! Ó como senta todo espalhado kkk! Que menino folgado (kkk), nem pede licença! Comprei um caminhão/lego/dinossauro/NERF/hotwheels/bola/espada/moto/carro/carrinho de controle/meleca/ioiô/peão/cesta de basquete/gude/livro/quadrinho/playboy/videogame/kit de medico/kit de mágica/kit de cientista/ kit de engenheiro/blocos de madeira/quebra cabeças pro meu filhão! Tá na hora de trocar esses bonecos por umas bonecas de carne, né não? Quem quiser que tome conta de suas filhas, que meu filho tá na área! Filhão, pega mermo que elas não gostam de homi besta! Garra pelos cabelo na festa, que elas ficam dizendo não só pra fazer charme! Ali é o garanhão da escola! Tá vendo aquele menin

        Gestores políticos querem números (alfabetizações, conclusões de ensinos fundamental e médio, ingressos no ensino superior) para arrotar nas campanhas eleitorais que estão fazendo um bom trabalho.            Gestores de unidades escolares públicas são pressionados pelos gestores políticos a obter estes números, custe o que custar.            Professores das redes públicas são pressionados e coagidos a obter números pelos gestores de unidades escolares.            Professores e gestores, desde a educação infantil, inflam os "números" de sua unidade escolar, ainda que o educando não tenha alcançado os objetivos de sua série (200 milhões de "estratégias de recuperação" que, na maioria das vezes, dão pontos com pouca ou nenhuma avaliação qualitativa, simplesmente para fazer crescer a nota; e o maldito "conselho de classe", que aparentemente aprova sem critérios, no lugar de  avaliar casos isolados de educandos especiais/esforçados/dedicados