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Mostrando postagens de novembro, 2017

O que você procura?

Ponha a mão na consciência!

          Acabando novembro, mês da consciência negra, surgiram umas reflexões... Embora não seja eu quem deve definir o que é e o que não é o movimento negro,   uma nova modinha, porque eu não consigo enxergar de outra forma, tem inundado as redes sociais: a tal da consciência humana . Me incomoda um pouco, hoje, pensar em consciência humana. Por que tentar a todo custo mudar o nome de uma das conquistas do povo negro, e quem está tentando mudar isso? Por que essa insistência em tirar o foco do negro? Acredito que falta criticidade a uns e falta vergonha na cara a outros. Vergonha na cara sim! Muitos não têm! Um povo branco (como eu!) que está sob uma montanha de privilégios (como eu!), gritando la de cima que o que deve ser celebrado é a consciência humana! Me poupe! Sendo que muitas dessas pessoas sistematicamente humilham e oprimem o negro nos mais diversos setores sociais. O negro não tem representatividade na grande mídia   (o que pode não parecer grave {pra quem se vê todos o

Pacto de mediocridade

          Sou educador. Sendo educador, qual é a minha? Meu objetivo é passar pro meu educando a maior quantidade de informações possível, numa linguagem acessível mas sem deixar de informar o vocabulário técnico, pra que ele possa reconstruir seus saberes e evoluir, propedeuticamente e criticamente, e dar a base para que ele possa ir além. O problema é que, muitas vezes, sou impedido de fazer isto por um mecanismo que funciona muito bem na educação e em outras áreas: o silencioso e escandaloso pacto de mediocridade. O termo não é meu, diga-se de passagem. Um professor, excelente, por sinal, que passou pela minha formação universitária, sempre brincava com esse termo, porque este é um processo que funciona muito bem, também, na universidade.             O pacto, na sua faceta educacional, funciona da seguinte forma: "eu finjo que ensino, vocês fingem que aprendem!". O pior é que, mesmo que hoje eu abomine essa realidade, já fiz parte dela como aluno. Hoje, eu reconheço o